SILÊNCIO PERFUMADO
portfolio fotografia de cena
2001- 2017
O cheiro
Cada teatro tem um cheiro. É uma pessoa, com vida, passado, imagens.
No início a fotografia cumpria o papel da memória a que eu não conseguia aceder, do passado que era o meu.
Depois tornou-se uma forma de tocar no mundo. De ver e sentir outras vidas que não a minha.
Mais tarde a fotografia tornou-se o quotidiano que sempre se ressente do peso do que não é novo.
Os bastidores representam o espreitar para lá do espelho. Vinda da multidão, subo as escadas e caminho no escuro que afinal tem luzes e vida.
E depois ali estamos todos. Naquele momento primeiro, onde existe apenas o palco, as palavras e aquele silêncio perfumado que antecede sempre todos os inícios…
O Colar. A Cornucópia. TNSJ
Gertrud. Düsseldorfer Schauspielhaus. Ponti
O Outro. Teatro Bruto
Vulcão. Teatro do Bolhão
À procura. Externato Delfim Ferreira