alcobaça. setembro 2013
Tenho andado a ver o canal do Porta dos fundos.
Porque sei que muitas vezes me esqueço de rir das coisas.
Uma destas noites, naquele flow aparentemente inesgotável de busca online, descobri que uma das atrizes canta também e depois comecei a ver cinema brasileiro e mais cantores e mais coisas e mais.
Descobri a Mallu Magalhães, que canta e que além de linda…
E esta entrevista que achei muito muito curiosa e lembrei-me das crianças Indigo.
Depois veio este making of e fiquei a pensar no cinema, na fotografia, nas viagens interiores, nos processos criativos colaborativos e nesta massa informe que nos une a todos.
Estive a ver alguns dos filmes brasileiros de 2012 e estou a meio deste documentário sobre o Raul Seixas, de quem o Geo sempre sempre me falava.
Tenho pensado muito no impressoimproviso e no como funcionava, o trabalho misturado meu, do geo e da mafalda.
E de como, se calhar, foi a minha única experiência colaborativa funcional, so far.
Talvez porque cada um tinha um papel especifíco, se calhar porque nos respeitavamos e admiravamos, se calhar porque tinha que ser.
Hoje leio um texto sobre o papel da fotografia na comunicação atual e fico a pensar em como, a grande ‘cena’ é a dificuldade de ajuste à mudança de paradigma, ou seja, o estar na linha de fronteira entre o que foi e o que será.
alcobaça. outubro 2013
De resto tudo avança, no meio de certezas, incertezas, ruturas, descobertas, indecisões e buscas verdadeiras.
* Há umas semanas atrás, vi pela primeira vez o filme Never Ending Story, sim o da música do Limahl.
Tinha lido o livro em miúda, que era grande e branco e agora vi o filme.
E é muito bonito, bem feito, à distância deste tempo todo.*